Era uma vez uma rapariga, uma sonhadora de cabelos cor de oiro e de sonhos de diamante, a cor dos seus olhos faziam lembrar avelãs. Era doce, mas assim que a tentassem pisar tornava-se a mulher mais amarga de todas.
Ela procurava alguém, procurava uma personagem que criou com as melhores qualidades das pessoas que conheceu ao longo da sua vida. Sempre que alguém novo aparecia, Joane pensava que seria a personagem que à tanto tempo esperara, e à medida que o tempo ia passando ela acabava por perceber que a personagem era impossível de ser real.
Um dia acabou por aparecer a personagem que ela tanto esperava, bem, não se deu a conhecer assim tão rapidamente. Aos poucos e poucos os dias foram parecendo anos, anos repletos de confiança e de pura cumplicidade. Na verdade os anos de que vos falo não passaram de uns meros meses. Uns meros meses com grande importância para Joane.
Um dia uma torrente levou-a para longe, mas Joane sempre soube que o que é verdadeiro permanece, a verdade daquela amizade levou-os a criar fortes laços. E depois do nó que já deram, nunca se poderão desfazer um do outro.
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